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«O guru do filme mudo...», Adam Green, Vogue (maio de 2016)
Como diretor musical, Timothy Brock especializou-se em obras de concerto do início do século XX e em apresentações ao vivo de cinema mudo. Como perito em partituras de filme mudo, o seu trabalho inclui a reconstituição deA Nova Babilónia de Chostakovitch (1929), Entr'acte de Erik Satie (1924), O Assassinato do Duque de Guise de Saint-Saëns e O Vampiro de Wolfgang Zeller (1930). Em 1998, encetou a sua longa relação de amizade com a família de Charles Chaplin, como responsável pela conservação das suas partituras, e é a maior autoridade no que diz respeito às composições musicais de Chaplin, tendo, até ao momento, publicado 15 edições críticas das suas partituras, em que se incluem Tempos Modernos, Luzes da Cidade, A Quimera do Ouro e O Garoto. Em junho de 2023, dirigiu a Orquestra do Teatro dell’Opera di Roma, na estreia absoluta da sua última edição crítica: O Grande Ditador de Chaplin. A sua paixão em produzir espetáculos fiéis às suas épocas levou-o a dirigir musicais como Lady Be Good, no Teatro di San Carlo de Nápoles e no Teatro Massimo de Palermo, ou Carousel e West Side Story no Teatro Communale de Bolonha. Como compositor, escreveu 40 partituras para filmes mudos, em que se destacam Glória de Pamplinas de Buster Keaton, Steamboat Bill Jr., Nosferatu, o Vampiro de Murnau, A Mulher na Lua de Fritz Lang e, mais recentemente, estreou a sua partitura comissionada do filme Esposas Levianas de Erich von Stroheim, no Festival de Filme Mudo de São Francisco.
Timothy Brock continua a sua missão nos programas da «Entartete Musik», fundada em 1990, na altura como maestro principal da Orquestra de Câmara de Washington, dando voz a geniais compositores oprimidos pela tirania artística do Terceiro Reich.
Muito frequentemente, dirige algumas das mais importantes orquestras mundiais, como a New York Philharmonic, Orchestre de Paris, BBC Symphony, Chicago Symphony, Accademia Nazionale di Santa Cecilia, Montreal Symphony, Orchestre Philharmonique de Radio France, Maggio Musicale Fiorentino, Philharmonie de Luxembourg, ORF, Tonkuenstler Orchester, Orchestre National de Lyon, Orchestre de l’Île de France, Gulbenkian e a Swedish Radio Symphony. Atualmente, vive em Itália.
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