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«Na China, como bem sabes, o imperador é chinês, e todos quantos tem à sua volta são chineses. Já lá vão muitos anos, mas precisamente por isso merece a pena ouvir esta história, antes que seja esquecida!»
O rouxinol, Hans Christian Andersen, trad. Niels Fischer
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Sinopse
O compositor Sérgio Azevedo (1968) não se esqueceu e reavivou o conto de Hans Christian Andersen, escrito em 1843. Por isso já lá iam 180 anos quando a ópera O rouxinol foi estreada no Teatro Nacional de São Carlos em 2023!
Porque nos desafia o autor dinamarquês a «ouvir esta história»? Sérgio Azevedo responde que aqui encontrou uma alegoria da liberdade e dos nefastos efeitos da sua privação num ser tão frágil quanto encantador, como é o pequeno pássaro.
Numa «ópera-miniatura» em 4 atos, para 3 vozes solistas, coro misto e orquestra sinfónica, o compositor português conduz-nos a uma fantasia plena de humor, lirismo e melancolia, partindo do potencial melódico do rouxinol, o pássaro que o Imperador da China prendeu numa gaiola, maravilhado pelo seu canto. No entanto, o pequeno e cinzento rouxinol acaba por ser esquecido, em detrimento de um faustoso rouxinol mecânico. Mas tudo muda quando o Imperador fica gravemente doente...
A ópera encomendada pelo São Carlos faz parte de uma aposta no público familiar, tema que Sérgio Azevedo desenvolveu no seu doutoramento em torno da «criação de música para crianças como parte de uma ética artística e social». Muitas são as memórias e melodias que miúdos e graúdos levarão consigo depois do espetáculo dado pelo rouxinol.
Alinhamento
Ficha Artística
01 Direção musical
02 Encenação
03
04 Maestro titular do Coro
05
Preço: variável
Duração aprox.: 60 minutos
Class. etária: M/3
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