Concerto orquestral integrado no ciclo sobre mulheres compositoras
Bilhetes
Sinopse
Apesar de negligenciadas ou ignoradas, as mulheres foram deixando o seu legado ao longo da História da Música. Neste concerto, dão-se a conhecer algumas dessas obstinadas compositoras.
O concerto começa com uma abertura orquestral de Fanny Mendelssohn Hensel (1805-1847). Prodigiosa pianista e compositora, Fanny foi autora da marcha nupcial do seu casamento, e apenas no ano anterior ao da sua morte teve a confiança necessária para publicar a sua música. A Abertura em Dó Maior, composta em 1832, foi dirigida pela compositora, num dos seus concertos privados de domingo, de que Fanny era a anfitriã.
Filha de um casal de músicos, a compositora e pianista neerlandesa Henriëtte Bosmans (1895-1952) conseguiu estabelecer-se como pianista concertista e de música de câmara, a partir dos anos 20 do século passado. Em 1923, com uma linguagem romântica, compôs o Poème para violoncelo e orquestra, obra inspirada e dedicada ao seu amigo violoncelista Marix Loevensohn.
Augusta Holmès (1847-1903) foi uma carismática compositora e pedagoga francesa, de ascendência irlandesa. Apelidada de «Musa de França» por Saint-Säens, dedicou boa parte da sua produção musical à temática nacionalista. Inspirada pela pintura de Pierre Puvis de Chavannes intitulada Ludus pro patria (jogos patrióticos), que representa atletas a atirar a lança, Holmés compôs uma obra com o mesmo nome. La nuit et l’amour é o 2.º dos 5 andamentos desta ode sinfónica romântica.
O incomensurável talento musical de Lili Boulanger (1893-1918) ficou claro quando tinha apenas dois anos de idade, altura em que uma pneumonia lhe deixou sequelas para o resto da sua curta vida. A jovem francesa fez história ao ser a primeira mulher a conquistar o prestigiado Prix de Rome, em 1913. D’un matin de Printemps é uma curta e brilhante obra para violino e piano, que Lili compôs na Primavera de 1917, e que orquestrou no início de 1918, semanas antes de morrer.
Incentivada pelo pai, o compositor Václav Kaprál, a compositora e maestro checa Vítězslava Kaprálová (1915-1940) começou a escrever música com apenas nove anos de idade. A boa prestação no Conservatório de Praga fê-la conquistar uma bolsa do Estado francês, mudando-se para Paris em 1937, onde estudou direção com Charles Münch e composição com o seu conterrâneo Bohuslav Martinů. Em 1938, em Londres, obteve enorme sucesso com a sua Sinfonieta Militar, dirigindo a Orquestra Sinfónica da BBC.
A compositora e pedagoga Florence Price (1887-1953) foi a primeira mulher afro-americana a granjear sucesso na área da música sinfónica. Diplomada em órgão e piano no Conservatório de New England, Boston, mudou-se para Chicago para escapar à opressão racial. Em 1933, a renomada Orquestra Sinfónica de Chicago estreou a sua premiada 1.ª sinfonia. Price inclui a cultura afro americana na sua música, como é o caso de Juba Dance, 3.º andamento da sua 4.ª sinfonia. A dança Juba foi levada para os EUA pelos escravos negros, que usavam o próprio corpo para fazer música.
Alinhamento
Fanny Mendelssohn Abertura em Dó maior
Henriëtte Bosmans Poème (violoncelo e orquestra)
Augusta Holmès La nuit et l’amour (Interlude de L´ode symphonique Ludus pro patria)
Lili Boulanger D’un matin de printemps
Vitezslava Kaprálová Sinfonietta militar
Florence Price Juba dance (4.ª sinfonia)
Ficha Artística
Preço: variável
Duração aprox.: 60 minutos
Class. etária: M/6
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Isabel Vaz foi a vencedora do 1.º Prémio do Concurso de Interpretação do Estoril 2016, distinção do OPART/TNSC.
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