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Jan

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19
Jul
2025
Travessias
24/25_Travessias
©António Pedro Ferreira

Conversas pré-concerto sobre os ciclos programáticos da temporada: Guerra, Fausto, Mulheres Compositoras, Camões

Bilhetes

Sinopse

A propósito de cada eixo programático, reservamos espaço para uma travessia que se inicia na música e desagua noutras áreas do conhecimento.

Com convidados que partilham conhecimento e reflexões, lançamos pistas para uma melhor compreensão do concerto que apresentamos de seguida. Acompanha-nos?


A propósito de Camões

19 de julho, 20h30, Quinta da Regaleira

 

  • João Paulo Santos (Diretor de Estudos Musicais do Teatro Nacional de São Carlos)

  • Raquel Henriques da Silva (Professora Catedrática Jubilada do Departamento de História da Arte da NOVA FCSH)

  • Andrea Lupi (moderação)

 

Se precisássemos de uma prova da genialidade de Camões, poderíamos encontrá-la nas relações que Portugal sempre estabeleceu com o grande poeta, sobretudo a partir do século XIX. Não há nenhuma figura na nossa literatura que tenha conseguido atrair, em todos os tempos, o consenso e a admiração de toda e qualquer geração.

Partindo da relação entre a poesia camoniana e os muitos e variados compositores portugueses que nela se inspiraram, propomos que a reflexão se estenda ao impacto e à repercussões da obra de Camões noutras artes.

 

 

Já realizadas:

 

A propósito de Guerra

16 de maio, 17h30, Teatro Aberto

 

  • Cláudia Pedra (Presidente da Amnistia Internacional Portugal)

  • Luís Santos (Musicólogo)

  • Andrea Lupi (moderação)

 

De que pode servir produzirmos obras de arte sobre a guerra?

Com o avançar do século XX, cada vez menos nos prendemos com o lado descritivo das batalhas, com o enaltecimento dos combatentes, com as ideias patrióticas, com os vãos orgulhos nacionalistas. A morte e a inutilidade da guerra começam a tomar conta do terreno e a inspiração artística torna-se reflexiva, angustiada, consciente da pouca força real que pode ter. Mas também quase só ela nos pode ainda ensinar a pensar ao despertar e isolar sentimentos que dificilmente conseguimos justificar.

Que as peças musicais que vos propomos nos ajudem a encarar e compreender - se tal é possível! - tamanho absurdo…  


A propósito de Compositoras

24 de abril, 17h30, Teatro Aberto

 

  • Paula Gomes Ribeiro (Musicóloga)

  • Anália Cardoso Torres (Socióloga)

  • Andrea Lupi (moderação)

 

Durante muitos anos, pouco mais conhecíamos do que a música da irmã de Mendelssohn e das esposas de Schumann e Mahler. Com o alargar do interesse por outros repertórios com os estudos musicológicos e as novas edições musicais, descobrimos que muito mais havia e muito mais variado. E que longa lista de nomes que merecem ser falados e ouvidos! Propomo-nos dar a conhecer e divulgar obras de compositoras de todas as épocas, todos os estilos.

Estamos agora a tentar recuperar o tempo perdido para ter uma visão mais ampla da produção musical em todos os quadrantes. E a música de compositoras não foge a essa tendência e necessidade.  

 

A propósito de Fausto

25 de janeiro, 17h, Teatro Camões

 

  • Edward Aires d'Abreu (Musicólogo)

  • José Pedro Serra (Filósofo)

  • Andrea Lupi (moderação)

 

Pouco interessa qual a origem de Fausto, se real ou se ficção. O que é certo é que se tornou numa das mais prolíficas personagens da nossa arte e pensamento. O invulgar papel que ocupou na vida e obra de Goethe foi um fator decisivo para a importância que assumiu para a posteridade. Mas não foi só através de Goethe e muito menos só na literatura que o seu fascínio se manifestou. Invadiu pintura, música e mais tarde inspirou frequentemente obras cinematográficas.

Quis o acaso que nesta temporada à 8ª Sinfonia de Mahler se seguissem as Cenas de Fausto de Schumann. Daí nasceu a ideia de  percorrer as variadíssimas formas musicais que o Fausto tomou no decorrer dos tempos.


A propósito de Guerra

18 de janeiro, 17h, Teatro Camões

 

  • João Paulo Santos (Diretor de Estudos Musicais do Teatro Nacional de São Carlos)

  • Irene Pimentel (Historiadora)

  • Andrea Lupi (moderação)


De que pode servir produzirmos obras de arte sobre a guerra?

Com o avançar do século XX, cada vez menos nos prendemos com o lado descritivo das batalhas, com o enaltecimento dos combatentes, com as ideias patrióticas, com os vãos orgulhos nacionalistas. A morte e a inutilidade da guerra começam a tomar conta do terreno e a inspiração artística torna-se reflexiva, angustiada, consciente da pouca força real que pode ter. Mas também quase só ela nos pode ainda ensinar a pensar ao despertar e isolar sentimentos que dificilmente conseguimos justificar.

Que as peças musicais que vos propomos nos ajudem a encarar e compreender - se tal é possível! - tamanho absurdo…  

 

Alinhamento

 

Entrada livre
Duração aprox.: 60 minutos

Paragens desta viagem:

Sintra

Breves Palavras

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19
Jul
2025
20:30
Sintra
Quinta da Regaleira

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