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Conversas pré-concerto sobre os ciclos programáticos da temporada: Guerra, Fausto, Mulheres Compositoras, Camões
Bilhetes
Sinopse
A propósito de cada eixo programático, reservamos espaço para uma travessia que se inicia na música e desagua noutras áreas do conhecimento.
Com convidados que partilham conhecimento e reflexões, lançamos pistas para uma melhor compreensão do concerto que apresentamos de seguida. Acompanha-nos?
19 de julho, 20h30, Quinta da Regaleira
João Paulo Santos (Diretor de Estudos Musicais do Teatro Nacional de São Carlos)
Raquel Henriques da Silva (Professora Catedrática Jubilada do Departamento de História da Arte da NOVA FCSH)
Andrea Lupi (moderação)
Se precisássemos de uma prova da genialidade de Camões, poderíamos encontrá-la nas relações que Portugal sempre estabeleceu com o grande poeta, sobretudo a partir do século XIX. Não há nenhuma figura na nossa literatura que tenha conseguido atrair, em todos os tempos, o consenso e a admiração de toda e qualquer geração.
Partindo da relação entre a poesia camoniana e os muitos e variados compositores portugueses que nela se inspiraram, propomos que a reflexão se estenda ao impacto e à repercussões da obra de Camões noutras artes.
Já realizadas:
16 de maio, 17h30, Teatro Aberto
Cláudia Pedra (Presidente da Amnistia Internacional Portugal)
Luís Santos (Musicólogo)
Andrea Lupi (moderação)
De que pode servir produzirmos obras de arte sobre a guerra?
Com o avançar do século XX, cada vez menos nos prendemos com o lado descritivo das batalhas, com o enaltecimento dos combatentes, com as ideias patrióticas, com os vãos orgulhos nacionalistas. A morte e a inutilidade da guerra começam a tomar conta do terreno e a inspiração artística torna-se reflexiva, angustiada, consciente da pouca força real que pode ter. Mas também quase só ela nos pode ainda ensinar a pensar ao despertar e isolar sentimentos que dificilmente conseguimos justificar.
Que as peças musicais que vos propomos nos ajudem a encarar e compreender - se tal é possível! - tamanho absurdo…
24 de abril, 17h30, Teatro Aberto
Paula Gomes Ribeiro (Musicóloga)
Anália Cardoso Torres (Socióloga)
Andrea Lupi (moderação)
Durante muitos anos, pouco mais conhecíamos do que a música da irmã de Mendelssohn e das esposas de Schumann e Mahler. Com o alargar do interesse por outros repertórios com os estudos musicológicos e as novas edições musicais, descobrimos que muito mais havia e muito mais variado. E que longa lista de nomes que merecem ser falados e ouvidos! Propomo-nos dar a conhecer e divulgar obras de compositoras de todas as épocas, todos os estilos.
Estamos agora a tentar recuperar o tempo perdido para ter uma visão mais ampla da produção musical em todos os quadrantes. E a música de compositoras não foge a essa tendência e necessidade.
25 de janeiro, 17h, Teatro Camões
Edward Aires d'Abreu (Musicólogo)
José Pedro Serra (Filósofo)
Andrea Lupi (moderação)
Pouco interessa qual a origem de Fausto, se real ou se ficção. O que é certo é que se tornou numa das mais prolíficas personagens da nossa arte e pensamento. O invulgar papel que ocupou na vida e obra de Goethe foi um fator decisivo para a importância que assumiu para a posteridade. Mas não foi só através de Goethe e muito menos só na literatura que o seu fascínio se manifestou. Invadiu pintura, música e mais tarde inspirou frequentemente obras cinematográficas.
Quis o acaso que nesta temporada à 8ª Sinfonia de Mahler se seguissem as Cenas de Fausto de Schumann. Daí nasceu a ideia de percorrer as variadíssimas formas musicais que o Fausto tomou no decorrer dos tempos.
18 de janeiro, 17h, Teatro Camões
João Paulo Santos (Diretor de Estudos Musicais do Teatro Nacional de São Carlos)
Irene Pimentel (Historiadora)
Andrea Lupi (moderação)
De que pode servir produzirmos obras de arte sobre a guerra?
Com o avançar do século XX, cada vez menos nos prendemos com o lado descritivo das batalhas, com o enaltecimento dos combatentes, com as ideias patrióticas, com os vãos orgulhos nacionalistas. A morte e a inutilidade da guerra começam a tomar conta do terreno e a inspiração artística torna-se reflexiva, angustiada, consciente da pouca força real que pode ter. Mas também quase só ela nos pode ainda ensinar a pensar ao despertar e isolar sentimentos que dificilmente conseguimos justificar.
Que as peças musicais que vos propomos nos ajudem a encarar e compreender - se tal é possível! - tamanho absurdo…
Alinhamento
Entrada livre
Duração aprox.: 60 minutos
Paragens desta viagem:
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01 A propósito de Camões
02 A propósito de Camões
02 A propósito de Guerra
03 A propósito de Guerra
04 A propósito de Guerra
05 A propósito de Fausto
06 A propósito de Fausto
07 A propósito de Compositoras
08 A propósito de Compositoras
09 Moderação
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