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Sinopse
Ao contrário das principais capitais culturais europeias, as instituições e os públicos portugueses do século XIX resistiram ao desenvolvimento de uma cultura sinfónica nacional.
Os últimos anos dessa centúria e, sobretudo, o século XX marcaram uma inversão dessa tendência. No ocaso da Monarquia e, com maior intensidade, durante a ditadura do Estado Novo, o debate em torno da identidade portuguesa e a ascensão de movimentos nacionalistas impulsionaram diversos compositores a traduzir esses anseios através da música orquestral. José Vianna da Motta (1868-1948), Frederico de Freitas (1902-1980), Fernando Lopes-Graça (1906-1994) e Joly Braga Santos (1924-1988) viriam, assim, a integrar de forma significativa o cânone sinfónico português. A resposta mais evidente a esse desígnio foi, talvez, a composição de sinfonias. No entanto, estes autores também se aproximaram das correntes estéticas do seu tempo, explorando a criação para orquestra através de géneros então em voga, como a canção e o bailado.
Dando continuidade ao compromisso do Teatro Nacional de São Carlos com a redescoberta da produção lírica inspirada em temas nacionais e populares – como a de Vianna da Motta e Lopes-Graça – este concerto propõe ainda revisitar um repertório praticamente esquecido: excertos orquestrais de bailados de Frederico de Freitas – primeiro diretor musical da célebre companhia Bailados Portugueses Verde-Gaio – e de Joly Braga Santos – um dos mais destacados sinfonistas da história da música em Portugal.
Alinhamento
Frederico de Freitas
O muro do derrete
A formosura desta fresca serra (Luís de Camões)
Joly Braga Santos
Acordando (Antero de Quental)
Delgadas claras águas do Mondego (de 3 Sonetos de Camões) (Luís de Camões)
Fernando Lopes-Graça
O menino da sua mãe (Fernando Pessoa)
Cantiga de embalar (popular)
Agora é que ela vai boa (popular)
Meu lírio roxo (popular)
José Vianna da Motta
Tristeza (João de Deus)
Canção perdida (Guerra Junqueiro) orquestração de Pedro de Freitas Branco
Lavadeira e Caçador (João de Deus) orquestração de Pedro de Freitas Branco
Fernando Lopes-Graça
Três danças portuguesas op. 32
Fandango
Dança dos Pauliteiros
Malhão
Ficha Artística
Lisboa, Teatro São Luiz
Preço 7€ a 22€ (consulte descontos)
Duração 80 minutos (aprox.)
Class. Etária M/6
A propósito do concerto À procura de um som português, reservamos espaço para uma travessia sobre o Nacionalismo na Arte, que se inicia na música e desagua na história da arte do século XX, em particular no domínio das artes plásticas. Com convidados que partilham conhecimento e reflexões, lançamos pistas para uma melhor compreensão do concerto que apresentamos de seguida.
O Nacionalismo na Arte
22 de novembro às 18h30, São Luiz Teatro Municipal
Com João Paulo Santos e Raquel Henriques da Silva
Moderação de Andrea Lupi
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