
Fanny Mendelssohn e Robert Schumann
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Sinopse
Através de um programa dedicado à música de câmara, este concerto aproxima duas das vozes mais singulares do romantismo alemão. Fanny Mendelssohn e Robert Schumann, figuras centrais do desenvolvimento da escrita instrumental oitocentista, são aqui representados por obras que ajudaram a definir um novo ideal expressivo do século XIX.
Composto durante um período de fértil independência artística, o Quarteto de cordas em Mi Bemol Maior (1834) de Fanny Mendelssohn revela uma escrita de marcante originalidade, apoiada numa linguagem harmónica expansiva e num pensamento formal ousado. O Adagio ma non troppo abre com tensão contida, o Allegretto equilibra elegância e inquietação, e a Romanze oferece um recentramento lírico antes de o Allegro molto vivace encerrar a peça com impetuosidade vibrante. Herdeira de Beethoven e do exemplo do irmão Felix, Fanny projeta aqui uma voz própria que antecipa futuras experimentações românticas.
O Quinteto para piano, Op. 44 (1842) de Schumann, composto no seu célebre “ano da música de câmara”, funde o impulso lírico do compositor com uma ambição quase sinfónica. Os seus contrastes dramáticos, a escrita pianística incisiva e a amplitude dos diálogos entre instrumentos definiram um novo paradigma para o quinteto romântico, inspirando gerações seguintes e consolidando este género como um dos pilares do repertório camerístico.
Em conjunto, estas duas obras revelam a profundidade e individualidade de dois notáveis criadores, de duas perspetivas distintas do espírito do “génio romântico”.
Alinhamento
Fanny Mendelssohn Quarteto de cordas em Mi bemol maior
Robert Schumann Quinteto com piano, Op. 44
Class. Etária M/6
Entrada livre
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