Leandro Summo é um artista de novos media cuja investigação se centra na arte computacional e na arte eletrónica, explorando o potencial comunicativo e expressivo das novas tecnologias. O seu trabalho investiga a intersecção entre arte, música, som e ciência, criando experiências imersivas onde imagens, palavras e sons se fundem em animações fluidas. Estas obras expandem, contraem e multiplicam a perceção do tempo, oferecendo ao espectador um envolvimento mais ativo e intenso a nível sensorial e corporal.

A prática artística de Summo procura envolver o espectador dentro da obra, transformando-o de observador passivo em participante ativo numa dimensão interativa. A luz desempenha frequentemente um papel central, sendo analisada nas suas características essenciais no espaço, através de uma abordagem que roça uma estética matemática. A sua investigação procura dissolver fronteiras entre espaço e tempo, entre autor e público, entre arquitetura e música, alcançando um continuum percetivo único.

Desde o início, o trabalho de Summo tem sido orientado por dois conceitos-chave, metamorfose e metáfora, conduzindo os seus projetos da imobilidade ao movimento, da matéria à imaterialidade, do silêncio ao som e do visível ao invisível.